segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

No meu (a)mar imenso você nem molhou os pés. Via Instagram, pensamentos verdes.

Eu acredito que certas coisas precisem ser vividas até o esgotar da alma. Até cansar. Para depois deixarmos pra lá. A vida me ensinou de várias e inúmeras formas que as páginas dela não podem ficar em branco, que preciso rabiscar qualquer coisa. Preciso viver tudo que posso da melhor forma que conseguir. Mesmo que exija esforço, mesmo que depois disso eu precise sangrar por um tempo. Sempre fui adepta de viver o intenso, não por escolha - por natureza. Quem me conhece sabe - e me reconhece em cada extremo. Sabe que da dor ao amor eu engulo tudo. Sabe que quando decido me calar é porque ando precisando colocar os pés no chão - me concentrar no que quero e não no que não puderam me dar. Fico em silêncio para o coração voltar ao seu ritmo normal, sem saltos surpreendentes. Você não entende nada disso. Você não tem capacidade - nem coragem - de comer a vida. Eu tenho, devoro ela todinha e ainda dou uma lambida nos dedos. No meu (a)mar imenso você nem molhou os pés. Raso! Soltou a minha mão na primeira esquina. Covarde! Sinceramente, eu não lamento. Há uma imensidão de mar azul a minha frente. Foi a última vez que olhei para trás, essa é a ultima vez em que você se verá nos meus versos. Do meu amor você não ouvirá nem mais um suspiro. Bom dia Amore ;*

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