O seu olhar é forte, com personalidade única, às vezes
sofrido, outra vez capaz de tirar o fôlego de qualquer um que queira se
aproximar.
Trancada em um mundo de ilusões, a cada anoitecer o seu
coração traga o que faz a sua mente se alegrar, o pássaro que existe ali no
meio de tanta fumaça clama pela sua liberdade, mas ela é firme. É dona de si
mesma, vive ali, te observando, e apenas por uma noite ela te chama. Os rapazes
que a conquista é incapaz de saber a verdade sobre ela e seus sentimentos.
Sozinha, independete , menina mulher, ela é o tom, ela é a
morfina e é transparente.
As grades que a prende ela usa como proteção, sua postura e decência
no seu olhar te excita, prefere ficar
calada. Entre idas e vindas ela não complica sabe manter. É mulher, é a paz e a
sinceridade. Ela é o seu equilíbrio mental, marca território, não usa mascaras
e nem faz chorar. Ela veio para causar e conquistar, não importa o lugar, o seu
pulsar faz você gritar, se não parar faz você ficar.
Amsterdã é lugar para onde ela quer ir, ela não vive essa
novela, ela vive por um historia completa, o pássaro já sufocado suplica para
voar, talvez ela já esteja o libertando, mas por segurança ela fica ali, te
olhando e em um segundo já sabe dos seus pensamentos, e vai manipulando a sua
mente.
Quando o brinde da liberdade chegar, ela vai sair desse jogo,
pois ela precisa também e você precisa também... (“seu olhar já disse, não
precisa dizer sim.”) – Cacife Clandestino/ texto autoral.
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